A Outra História Americana: Por um mundo sem preconceito

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      O longa-metragem, dirigido por Tony Kaye, retrata a vida de Danny (Edward Furlong) e de seu irmão mais velho Derek (Edward Norton). É um filme de ação/drama com uma técnica de filmagem impecável, mostrando imagens do passado como forma de compreenção sobre os fatos que acontecem no presente (flashbacks).
     Derek se torna líder de um grupo de skinhead, que prega o ódio pelos negros e imigrantes. Após matar três homens negros, que tentavam roubar o carro de seu pai falecido, ele acaba por ser preso e idolatrado na comunidade neonazista. Enquanto o irmão mais velho está detento, Danny, que já idolatrava o irmão, segue os seus passos. Na prisão, responsável pela lavagem de cuecas e edredons, Derek cria afinidade com seu parceiro de trabalho negro e acaba ignorando o grupo de neonazistas presidiários. Derek muda totalmente seu conceito sobre os negros e imigrantes e, após sair da prisão, ele tenta convencer seu irmão caçula que a vida de skinhead não é o melhor futuro. Depois de muitas conversas e reflexões com o irmão, Danny acaba aceitando seguir os novos passos do irmão mais velho.
        Apesar de o filme contar mais a história de Derek, ele é voltado para a narração de Danny que, neste meio tempo, é “obrigado” pelo diretor de sua escola (Dr. Bob Sweeney) a entregar um trabalho em que ele conte um pouco da história de seu irmão. Após Danny ser convencido por Derek a largar os skinheads, os dois removem todos os posters nazistas do quarto que dividiam. No dia seguinte, depois de Derek deixar Danny na escola, disparos são ouvidos do banheiro em que Danny tinha entrado. O filme termina com Derek correndo para o banheiro e, chagando lá, ele vê seu irmão morto e, ao lado do seu corpo, o trabalho sobre Derek que deveria ser entregue no dia.
       Um filme muito bom que retrata o nacionalismo americano e nos faz pensarmos que mesmo o filme sendo de 1998, o preconceito nos Estados Unidos, assim como em todo mundo, continua sendo gigante. É aconselhável assisti-lo mesmo que tenha cenas um pouco forte. Com ele, entendemos que tanto o racismo como o xenofobismo é forte entre os países


                                                                               Douglas Lumertz e Kiara Costa